terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Impeachment da PresidentA

Bom... não havia planejado este post até hoje, mas devido aos últimos acontecimentos achei interessante focar aqui. Não sou uma pessoa extremamente ligada a política, até acho que peco um pouco nesse item, rs. Mas como boa brasileira e estudante de direito, me encontro na obrigação de estar pelo menos a par do que acontece nesse momento histórico do nosso país.
Primeiramente, pra quem defende que a Dilma é uma vítima da administração governamental, indico a leitura do artigo 84 da nossa Constituição (dica grátis! Leiam para depois defender as atrocidades que ela fala), Ok! Defensores ainda dirão que ter uma péssima oratória, não saber o nome da empresa causadora de uma das maiores catástrofes dos últimos tempos (referindo-me ao desastre em Mariana, causado pela Samarco - e sim a presidentA tinha OBRIGAÇÃO de saber pelo menos o nome da mineradora), entre tantos outros momentos épicos de discursos da nossa presidentA, e outros "deslizes" cometidos pela excelentíssima nunca seriam motivo para o impeachment, e não são. Pois bem, a estes recomendo a leitura do artigo 85 da nossa abandona Constituição e também a leitura da Lei 1.079/50, para quem não conhece a Lei que estabelece o funcionamento e aplicação do processo de Impeachment. Dito sobre os aspectos legais vamos aos fatos, para começo o pedido de impeachment não foi feito por meia dúzia de insatisfeitos com o governo ou por aqueles extremistas da oposição e não, não é um golpe! O pedido foi assinado por renomados juristas e não foi baseado em achismo, agora quanto à real ilegitimidade do atual governo cabe às provas durante o processo. Existe sim uma divisão dos contra e a favor, com grandes nomes nos dois lados (inclusive respeito todos e acho que têm muito a acrescentar) e honestamente li as duas vertentes e não me convenci sobre não ter o processo de impeachment, a fim de exemplificar, o renomado Dalmo Dallari afirma que "elites tradicionais não se conformaram com a valorização dos direitos sociais", não concordo com essa visão de forma alguma, pois bem, então estamos lutando contra as políticas sociais ao pedir que seja respeitada a democracia e soberania do povo brasileiro? Não consegui entender a conexão na fala do ilustre professor com o atual cenário que nos encontramos. Não vou citar todas as discordâncias que encontrei nos discursos dos defensores da continuidade do atual governo, para não delongar muito, mas acho que por essa é possível entender meu ponto de vista.
Outro ponto exaustivamente comentado é quanto a Eduardo Cunha ter apresentado a aceitação do pedido de impeachment, concordo que foi o famoso "sujo, falando do mal lavado", agora é inquestionável que a competência por lei cabia exclusivamente a ele. Ficou óbvio pela atual situação do presidente da Câmara que ele usou isso como joguete político e muitos defensores da presidentA ousaram a falácea que ele não tinha competência ética par tal feito, pois bem, o que deveria ser feito então, se calar perante o clamor do povo por democracia? Então, não há que se falar que ele é idôneo, muito pelo contrário, mas o meu desejo é que caiam todos, e que seja assim pelos próximos anos e próximos governos, até conseguirmos encontrar o melhor para o nosso país e essa não será uma jornada curta e muito menos fácil, mas já é hora de começar!
Bem meus amores, por hoje é só! espero ter deixado claro meu ponto de vista, precisamos de um choque de soberania popular nesse momento! Aguardo pelo retorno de vocês sobre o post! Até o próximo...

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Como vejo o Bullying

Um assunto que sempre é frequente na minha roda de amigos é sobre o atual bullying, digo que é atual pois na época em que estudava e passei por diversas situações não existia essa conduta ainda.  Vejo a conscientização das nossas crianças como a melhor solução para esse mal já tão antigo e que era visto com tanta normalidade. O que mais escuto é que essa conduta é coisa de criança mesmo e que não deve ser levada a sério, talvez as pessoas que dizem isso não sofreram tal abuso ou souberam lhe dar com muita facilidade com isso, ou até mesmo como é possível acontecer se envergonham em admitir o que vivenciaram.
Bom vou contar um pouco sobre minha história, já conhecida por alguns, sempre fui uma criança bem bobinha, e uma característica que carrego comigo desde sempre é ter muita empatia, sempre me coloco no lugar de outras pessoas, a velha máxima: " Não faça com os outros o que não gostaria que fizesse com você.", pois bem, assim guiei toda minha trajetória, não me arrependo, nem me culpo por ser assim, pelo contrário, hoje me dou muito bem com isso. Eu era uma criança bem miudinha e alvo de chacotas por parte das outras crianças, algumas vezes chegava em casa chorando e minha mãe simplesmente mandava eu retrucar, coisa que eu obviamente não conseguia fazer, e quando tentava, os "coleguinhas" conseguiam sempre virar a situação, não me sentia bem tentando caçoar dos outros, na época não entendia que essa era a melhor forma de me defender, e minha família não tinha ideia da dimensão que isso tinha em minha vida. Isso começou bem cedo no pré-escolar ainda, quando eu tinha cerca de cinco anos. E a situação não melhorou com o passar do tempo, bem ao contrário, quando fui para o ensino fundamental e médio, continuei sendo a menorzinha da turma e sempre vista como fraquinha, tudo que eu dissesse ou fazia era motivo de piada, tentava me encaixar em algum grupo sem muito sucesso, acho que eu seria a estranha dos filmes de comédia romântica, mas minha história demorou um pouco mais de duas horas para dar uma guinada =//. Fui criada de uma forma bem tradicional e não tinha muita liberdade para sair sem meus pais (coisa que hoje eu agradeço), o que se transformou em mais um motivo, pois eu sempre estava de fora dos assuntos da "turma". Tenho hoje alguns pouquíssimos amigos dessa época, que realmente se deixavam levar pela onda da maioria. Tudo que passei, teve muitos reflexos em todos os campos da minha vida, dificuldade de estabelecer contato com as pessoas, entrei em um relacionamento que foi nocivo para mim, quis me aproximar de pessoas que não queriam meu bem, enfim passei por fases conturbadas.
A questão é, para mim já passou, hoje já superei, não culpo ninguém especificamente pelo que aconteceu, mas acho que tudo poderia ser evitado se as crianças que me trataram desse modo tivessem tido outro tipo de orientação, respeitando as diferenças creio que não teria passado por tudo que passei. Ninguém nasce igual e todos merecem respeito, Bullying não é brincadeira e não deve ser tratado como coisa banal, uma criança, ou pré-adolescente está formando sua visão de mundo e sua absorção de tudo que acontece ao redor é bem maior, tudo tem um peso bem maior. Brincadeiras vistas como normais por adultos, não são enxergadas assim aos olhos de uma criança. O conhecimento é o melhor remédio.

A Grande Utopia Feminista

Olá pessoal! Essa semana vou gravar um vídeo explicando meu novo posicionamento sobre esse assunto! Não vou excluir esse post, pois considero como parte da minha formação! Em cerca de três meses tive tempo e acesso a muito material bom que me fez enxergar de forma diferente tudo isso... Bianca - 26/01/16

Se me perguntassem em um passado próximo se eu era feminista com certeza minha resposta seria SIM, desses mesmo, em caixa alta. No entanto, atualmente ouvi alguns questionamentos sobre minha posição antifeminista. OK! Eu me explico. Esse ritual que vejo de emponderamento e superioridade feminina, não representa nem de perto tudo que acredito e tudo pelo que sempre lutei. Em uma busca simples na internet pelo significado de feminismo consigo me explicar facilmente: "Feminismo é um movimento político, filosófico e social que defende a igualdade de direitos entre mulheres e homens." Será que ficou claro?! O feminismo não é esse movimento misógino e excludente, o nome disso é femismo, algo muitíssimo parecido com o famigerado machismo. Portanto sou sim feminista, jamais femista.
Não faz parte das minhas convicções que um gênero é superior ao outro. O movimento iniciou-se para garantir direitos iguais e juntamente crescem os deveres, que muitas mulheres insistem em achar modos de burlar, querem salários iguais mas trabalhando menos - agora inventaram a licença menstrual -,  vejo nisso grande injustiça, cada um deve receber pelo trabalho que exerce, tendo sim todos os seus direitos garantidos, e não um abuso de direitos aproveitando-se de uma situação, citando um exemplo bem esdrúxulo, eu acredito que a licença paternidade deveria ser maior, algo que chegasse próximo à licença maternidade, a participação do pai presente na criação do filho é de suma importância. Não defendo o patriarcado, com a ascensão das mulheres no mercado de trabalho, atuando cada vez mais em campos majoritariamente masculinos a divisão de deveres é crescente, algo extremamente positivo, não existe mais tarefa pra mulher ou tarefa de homem. Infelizmente alguns "dinossauros" teimam em ainda denegrir tarefas falando sobre coisa de mulherzinha, estamos ainda caminhando, mas a solução não passa nem perto da extinção masculina. Pelo contrário, acredito que devemos nos completar, um serve de apoio para o outro, todo ser humano independente de gênero tem dificuldades e facilidades, que não são questionáveis, é inerente da nossa raça humana, impossível sermos todos iguais.
O patriarcado é cada vez menor, mas muitas mulheres, por opção preferem ficar em casa e cuidar de suas famílias, tal atitude não deve ser menosprezada, é um direito de escolha que cada ser humano tem, escolha que as femistas não entendem, vejam que não defendo isso por fazer parte desse grupo (o qual admiro muito), muito pelo contrário, trabalho em um ambiente masculino e conquistei meu espaço e muito respeito onde estou, não sou hipócrita em falar que não existe assédio ou certo receio por parte de alguns, que felizmente são mísera minoria, o que me importa é poder falar que não precisei passar por cima de nada que acredito e não precisei ceder à capacidade ignorante de alguns para chegar onde estou e de onde pretendo ainda saltar; na minha família sempre aprendi que devemos lutar pelo que queremos, vi desde nova minha mãe, que é meu exemplo de mulher a seguir, sair de casa para trabalhar e nunca deixou de ser a mãe mais perfeita.
O vitimismo imposto pelo femismo não me representa, não representa minhas convicções, não representa minha realidade, não representa o que vejo ao meu redor! Não venham me falar que o feminismo é um movimento importante, isso eu concordo, mas não vejo movimento feminista há tempos. Hoje existem movimentos do femismo marcha das vadias, a mulher pode usar sim a roupa que quiser e não ser julgada por isso, mas isso não me obriga a sair pelada na rua, o bom senso deve prevalecer. O igualdade é algo que não alcançamos totalmente, mas é o que deve ser almejado, não a superioridade de um gênero sobre o outro.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Motivo deste Blog

Olá amores! Bem... vamos iniciar o blog com uma breve apresentação do que eu pretendo fazer, quero abranger diversos assuntos e espero caprichar! Pretendo fazer pelo menos uma postagem por semana, tenho o tempo bem corrido, mas acho uma proposta bem legal esse convívio e exposição de ideias.

Há um tempo estou com vontade de criar um espaço para expor opiniões sobre assuntos interessantes, polêmicos, inteligentes. Quis criar inicialmente um blog de beleza, mas já temos uma variedade imensa de meninas muito talentosas; pensei ainda em criar um voltado para minha área de atuação, mas não me senti plena com essa ideia também. Então decidi criar um blog de opinião (foi a melhor definição que encontrei para o que pretendo transformar este espaço :D) aqui poderei tratar sobre diversos assuntos do nosso cotidiano, coisas com diferentes pontos de vista. Não gosto do extremismo, em nenhum aspecto, por isso achei divertida a ideia de poder inovar nessa atual era de "mimimi's" que estamos vivendo. :/

A intenção é criar um espaço convidativo! Vou adorar receber sugestões e críticas, especialmente nesta fase inicial! Sejam muito bem vindo amores!!!